Zizek
[Texto indicado para o público em geral] O problema de quem se diz pós-marxista nos dias de hoje já não é mais problema, é patologia. Afinal, às vezes sentimos que nunca existiram marxistas, mas somente marxistas-leninistas! Eles não se enquadram mais no mundo em que vivemos, que é um mundo que aboliu a ideia de
Para dizer que não vota em Hilary, Susan Sarandon usa a expressão “não voto com a vagina”. Entendo: se votasse com a vagina, votaria em Hilary, por ela ser mulher? Mas isso significa o quê? Se for um pareamento feminista, estaria errado, mulher é, para tal pensamento, gênero e não sexo. Então devemos entender a
Zizek é chamado por Scruton de “o príncipe palhaço da revolução”. Li o artigo com esse nome, tanto a parte já publicada no Estadão (22/10/2016), traduzida, quanto a parte ainda não traduzida. Tudo que Scruton fala contra Zizek é verdade: esquerdismo meio doentio, argumentos velhos porém mal feitos, teoria lacaniana ininteligível e conceitos mal feitos.
Zizek se diz interessado em comunismo, Sloterdijk fala em co-imunismo.
Temos Peter Sloterdijk publicado no Brasil. Mas não suas obras principais. Além disso, como ocorreu com Richard Rorty, é lido antes por pessoas de áreas de letras e outras que da filosofia.
Erundina prefeita, Ivan vice. Não há dúvida que Erundina foi uma prefeita excelente para a cidade de São Paulo. Cuidou da periferia e do centro, da educação e da cultura, destronou os grupelhos internos ao PT que queriam uma prefeitura pensando no partido e não na população. Deixou o cargo de modo limpo. Ivan Valente
Zizek fala e escreve pelos cotovelos. A prudência velha e sábia nos ensina a não dar muita atenção a gente assim. Mas às vezes o bobo da Corte, sem saber, nos revela muito do reino.
Um debate popular entre Zizek e Sloterdijk, no Brasil, daria vitória de “ibope” para o primeiro. (1) Somos um país em que todos reclamam dos impostos que pagam, e com razão, porque aqui a devolução dos impostos em forma de benfeitorias e serviço público não é nada satisfatória, mas, ainda assim, os brasileiros ficariam a
Uma revista de direita dos anos sessenta, que não faltava em um lar de classe média escolarizada no Brasil, a Seleções do Reader’s Digest, vinha com o seguinte título em sua página de humor: “rir é o melhor remédio”. Não era propriamente um humor contra a esquerda. Naquela época, mesmo uma revista de direita, não
Sobre as críticas de Coutinho a Zizek. Sobre proposta rortiana para enfrentar o problema dos conflitos entre mundo islâmico e o Ocidente.
A Folha de São Paulo nos trouxe essa semana dois artigos curiosos, por meio de seus colunistas filósofos, Luiz Felipe Pondé e Wladimir Safatle. Chamo esses textos de curiosos porque eles me provocaram, ainda que, tomados como são, eles foram feitos para que não pensássemos. Explico.
“Quem não quiser falar de vampirismo, deve calar-se também sobre a filosofia”. E o filósofo alemão continua: se uma frase assim se confirmasse, então “seria o tempo da segunda oportunidade de Marx”. Dessa forma ele termina seu capítulo sobre Marx em Temperamentos filosóficos – um breviário de Platão a Foucault (Lisboa, Edições 70, 2012). Trata-se
Somos capazes de admitir tudo que há de mal em nós, menos a inveja e o ressentimento. Não negamos nunca que a inveja sobre nós exista, mas não a confessamos em nós jamais. Guardamos a muito mais que sete chaves nosso parentesco com Caim, mesmo admitindo sermos parentes de Abel.
Sejamos ingênuos: ‘o que se passava na mente de Hitler enquanto agia de maneira tão cruel com os judeus’? O filósofo esloveno Zizek diz que Hitler pode ser visto como um ironista, “quase” no sentido que esse termo é usado pelo filósofo americano Richard Rorty para caracterizar a si mesmo.[1]