Zé Dirceu
Para a amiga Janaína Paschoal Hegel dizia que a filosofia é a apreensão de uma época em pensamento. Nos seus termos: apreende-se a história na interpretação dela, racionalizando-a, dando-lhe sentido. Assim, toda filosofia seria, em suma, uma filosofia da história. Hegel entendia que o filósofo, ou seja, o bom filósofo, realizava assim a tarefa de
FIQUEI NO PT seis meses. Só. Foi no ano de 1992. Saí antes de Weffort e bem antes de Hélio Bicudo, porque vi que Zé Dirceu controlava os diretórios, e fazia a cabeça até de amigos meus, inteligentes. Eles recebiam uma deliberação tirada pelo voto no diretório e, uma vez na convenção, votavam o oposto,
Tati Bernardi quer “um Cazuza prá viver”
Zé Dirceu está preso. Lula quer “reflexão profunda” no partido. Enquanto que artistas (alguns, e não tantos quanto se dá a entender nas manchetes da imprensa) falam coisas amenas sobre o Zé, a cúpula do partido, desta vez, está silenciosa. O motivo apontado pela Folha, e do qual tenho apenas uma segunda fonte (minha própria,
Não é só Zé Dirceu que tem uma biografia impressionante entre os presos da “Lava Jato e dividendos”. Várias das pessoas que ali estão nas cadeias da Lava Jato são “figurões”, e isso no bom sentido.
Um partido também morre. Nem tudo precisa ir para o cemitério, uma vez morto.
A despeito dos bons homens e mulheres que construíram um dos maiores instrumentos de democracia criado no Ocidente no segundo quarto do século XX, sabemos que o PT hoje é um aglomerado que funciona na base da corrupção, e em função dela. Ninguém tem dúvida disso. Os oposicionistas à direita não duvidam, porque sabem do
O que foi o “mensalão”? Para alguns que participaram, foi uma forma de enriquecer. Para outros, também participantes, foi algo que não rendeu um centavo a mais, apenas desgraça, mas era uma missão política e assim foi executado. Tratava-se de dar um golpe na democracia liberal, ou seja, tornar o Congresso para sempre dócil ao