escola
Artigo para o público em geral “Instrução se aprende na escola, mas educação vem do berço”. Muita gente acredita que acredita nisso, mas na prática, não acredita. A maioria de nós, há muito, já delegou para a escola toda a prática educacional dos filhos. A modernidade é isso: a criação da noção de infância (sim,
Este artigo é destinado ao público em geral Muitos aprenderam a beijar no escurinho do cinema, como Rita Lee. Mas a maior parte de nós todos aprendeu a beijar na escola. Uns no recreio, outros na sala de aula, outros nas imediações da escola e, enfim, também existiram os que aprenderam no banheiro escolar. A
Este artigo é destinado ao público em geral A escola pode ser instrutora sexual das crianças. E isso por uma razão simples: sempre foi, e não encontrou substituto para tal. Ao menos a escola moderna, aquela nascida com o capitalismo, sempre esteve nessa tarefa. A escola nasceu não exclusivamente por conta da modificação do trabalho
Chegamos a pensar, ao menos nos anos setenta, que a escola poderia ser substituída pelos mídia. A tese atingiu seu clímax com um seu defensor, Ivan Illich, e veio para o campo propriamente filosófico com o alerta contido no A condição pós-moderna, de Lyotard. Talvez só agora, nessa época em que a TV é de
PORQUE DONA REGINA, a senhorinha do programa da Fátima Bernardes, acha que o que ocorreu no MAM foi pedofilia ou algo próximo disso? Por uma razão simples: ela não se lembra que deu banho nos seus filhos, e que ela tocou crianças, e que as crianças a tocaram, e ainda a tocam, e tocam outros, amigos da
A maior parte dos pais, se são mentalmente sadios, querem que os filhos sejam autônomos e independentes. Querem que eles se preparem para enfrentar o mundo, e que não voltem à barra da saias por qualquer coisa. Todavia, no Brasil a ideia de autonomia às vezes é atropelada pela ideia de autodidatismo. Incute-se na cabeça
Há dois tipos de aprendizado segundo dois tipos de avaliação. O primeiro tipo aprendizado é aquele em que a avaliação pede para o estudante devolver com as palavras do professor ou com “as suas próprias palavras” o que lhe foi transmitido. O segundo tipo é aquele em que a avaliação solicita que o aluno apresente
Nunca tive um pingo de ciúmes de Alcebíades. Jamais me comportei como Platão, que desmereceu o general por um rabinho, talvez, de inconformismo. Não foi mérito meu, mas factualidade: não estive com Sócrates cara a cara, nádegas com nádegas, dialética com dialética. Dado a fama de Sócrates, o feio sedutor, juro que não sei o
Jovens pobres não escolhem profissão. Adaptam-se à sobrevivência, mesmo quando possuem escolarização. Os que escolhem profissão, ao menos no Brasil, são os jovens das classes médias. Desse modo, os pomposos conselhos sobre “vocação profissional” são para esses garotos e garotas. E para estes o que se ensina é sempre o tolo e o dúbio: escolha
O projeto Escola Sem Partido é uma tolice?
O que fazemos de errado no ensino de filosofia?
AINDA SOBRE ESCOLA SEM PARTIDO.
Michelzinho Temer vai para Brasília. Seu pai acha inadmissível os protestos diários em frente de sua casa, em São Paulo.
O papel da escola no Brasil está correto? Como vai nossa educação?
Sim, eu jogava basquete pela minha escola. Tempo bom, sabiam?
VOCÊ SABIA que as moças nos anos cinquenta enrolavam as saias da escola na cintura, para mostrar os joelhos? Você sabia que nos anos setenta o estado de São Paulo passou a permitir a saia escolar “dois dedos acima do joelho”? Você tomou conhecimento do fato de que na década de setenta as meninas puderam
Os estudantes de São Paulo conseguiram derrotar Alckmin em uma primeira instância. Ele cedeu, mas já está colocando as manguinhas de fora de novo.
O que as ocupações podem mostrar à sociedade além do óbvio, que Alckmin está errado?
NEM ALCKMIN nem governo algum quer privatizar a educação. Ou, dizendo de modo claro: não há uma determinação para isso.
Há estudantes tomando posse da escolas em São Paulo. São seis, no momento em que escrevo. Alckmin reage mal. Do mesmo modo que fechou as escolas sem consultar ninguém, inaugurando uma política injusta e realmente prejudicial para o Estado de S. Paulo, agora não entende a oportunidade de ouro oferecida. Qual?
No final do século XIX ser ateu era sinônimo de inteligente. Até pouco tempo, no Brasil, também era mais ou menos assim. Agora …
Não, não é bunda mole. Não é bundão. É bunda. Quase bosta. Isso é um pai de agora, com filhos na escola, talvez já na universidade. O indivíduo está entre trinta e quarenta e cinco anos, talvez cinquenta. Profissão: fracassado. Sim, fracassado, ganhando bem ou não. Seu retrato: o pai do baterista do filme Whiplash.
Um ensino em que os participantes do processo pedagógico envolvido não podem colocar em pauta uma frase ofensiva não é propriamente ensino, aliás, não é nada. É ridículo pensar na existência de uma relação pedagógica pautada pela polidez. O ensino autêntico não se faz segundo uma relação em que o aluno e o professor são
Duvido que exista algum professor que ao explicar um conceito qualquer não tenha recebido de algum aluno a famosa objeção: “ah! Isso não está certo, eu conheço um caso que não é assim!”. Ou: “minha tia lá em casa não faz assim não professor!”.
“Ah, isso não é ético” – eis aí uma expressão corrente. Uma expressão que sai da boca de todo mundo, mais de uma vez por dia. Vários dos que pronunciam isso poderiam muito bem dizer apenas “Ah, isso não é correto”. Mas, como a palavra “correto” é claramente valorativa e, enfim, acredita-se que termos valorativos
Os professores no mundo todo estão ameaçados. Mas, é claro, não se trata de algo assustador e deplorável como no Brasil.
Ensino de filosofia? Como? Onde? É doutrinarismo? Os jornalistas que atacam os professores de filosofia estão corretos?
1973. Primeiro Colegial. Eu adorava a festa junina da minhas escola.
Nos anos oitenta Paulo Salim Maluf contava a seguinte piada: “temos de ter universidade paga, a própria USP deveria ser paga, pois lá só tem filho de rico”. Ninguém dava bola. Ele ficava esperando a risada. Ninguém ria e também ninguém dava atenção.
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